Macron, Erdogan e Putin criticam sanções econômicas

O presidente francês, Emmanuel Macron, usou seu discurso na Assembleia Geral da ONU para deixar claro que França, Alemanha e Reino Unido discordam das ações recentes dos Estados Unidos em relação ao Irã. Em seus discursos, os presidentes Recep Erdogan (Turquia) e Vladimir Putin (Rússia) foram na mesma linha: defenderam o cumprimento do acordo nuclear de 2015, o uso da lei internacional para resolver os problemas e criticaram o uso de sanções.
No sábado (19), o governo de Donald Trump anunciou a volta de um conjunto de sanções ao Irã que haviam sido retiradas com o acordo nuclear de 2015. A decisão é considerada vazia, pois os Estados Unidos saíram deste acordo em 2018, e os outros países que seguem no tratado defendem manter a suspensão das punições ao Irã. “A França, com seus aliados alemães e britânicos, manterá sua demanda pela implementação total e plena do acordo de Viena de 2015”, disse Macron à ONU.
“[Retomar as sanções] seria um atentado contra a unidade do Conselho de Segurança, contra a integridade de suas decisões e significaria o risco de agravar ainda mais as tensões na região”, prosseguiu. As sanções da ONU são estabelecidas e retiradas pelo Conselho de Segurança. Atualmente, 13 de seus 15 membros defendem manter a suspensão dos bloqueios, que impedem outras empresas e governos de fazer negócios com iranianos.
O governo Trump, porém, prometeu consequências a qualquer Estado membro da entidade que não respeitar as sanções. A ameaça é significativa: Washington promete negar acesso ao sistema financeiro e ao mercado americano caso alguém as desobedeça. “A estratégia de pressão máxima [de Trump] não permitiu acabar com as atividades desestabilizadoras do Irã, nem garantir que o país não será capaz de se munir de uma arma nuclear”, acrescentou Macron.

Acordo
Recep Erdogan, presidente da Turquia, também se posicionou a favor do acordo de 2015. “Nós defendemos a resolução de problemas referentes ao programa nuclear do Irã levando o direito internacional em consideração e através do diálogo e da diplomacia”, disse o lider turco. “Eu reafirmo nosso chamado para todas as partes a manter suas responsabilidades dentro do Plano de Ação [de 2015], que provê sérias contribuições para a segurança global’, afirmou Erdogan.

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By Samanta Abdala

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