Impactos

Um recente estudo do Ministério da Economia traça um cenário bastante ruim para empresas brasileiras em meio à pandemia do novo coronavírus. De acordo com o levantamento adiantado ao blog, cerca de 3,5 mil companhias irão pedir recuperação judicial ou entrar em falência, nos próximos meses. Os dados mostram que a inadimplência pode crescer 294% em relação a um cenário sem a pandemia, atingindo 271 mil empresas no Brasil.

Inadimplência
Segundo especialistas, a inadimplência por mais de 90 dias é um estágio que precede a recuperação judicial e contagia a cadeia de produção ao afetar diversas empresas em série. Como o processo de recuperação judicial tem custo alto, o número reflete médias e grandes empresas.

Fecham antes
As micro e pequenas empresas, em geral, fecham antes. Em média, mais de 50% dos processos de falência continuam abertos após 13 anos e a morosidade deprecia o capital das empresas em 51%. O IBGE divulgou 522 mil empresas fecharam devido à pandemia. Dessas, 99% eram de pequeno porte.

Desemprego
Depois de um leve recuo, que interrompeu quatro semanas seguidas de alta, o desemprego, diante da pandemia do novo coronavírus, voltou a crescer e fez a taxa de desemprego atingir o maior percentual em dois meses. Os dados são do IBGE.

12 milhões
De acordo com o IBGE, 12.428 milhões de pessoas estavam desempregadas na quarta semana de junho, 675 mil a mais que na semana anterior. Já na comparação com a primeira semana de maio, o contingente de desempregados no País aumentou em cerca de 2,6 milhões de pessoas, uma alta de 26% no período em sete semanas. A taxa de desemprego ficou ficou em 13,1%, a maior registrada desde o começo de maio, quando era de 10,5%.

No Governo
Levantamento do Tribunal de Contas da União aponta que 6.157 militares, ativos e na reserva, ocupam cargos civis no governo. São 3,2 mil a mais do que em 2016, quando eram 2.957. Apenas no governo de Jair Bolsonaro, o número de militares em cargos civis subiu 122,6% em relação ao de 2018, quando somavam 2.765.

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By Samanta Abdala

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