Centro de Formação Olímpica começa a receber pacientes com Covid-19 nesta sexta-feira


Os pacientes encaminhados para o novo centro de acolhimento precisam ter de 18 a 60 anos e estar com sintomas leves da doença. Além disso, é necessário um encaminhamento dos profissionais de postos de saúde. CFO, Fortaleza
Juscelino Filho
A partir desta sexta-feira (17), o Centro de Formação Olímpica (CFO), localizado em Fortaleza, sediará o novo Centro de Acolhimento e Isolamento Social (Cais) da capital cearense.
Para ocupar uma das vagas, o paciente precisa ter de 18 a 60 anos e estar com sintomas leves de Covid-19. Além disso, é necessário que o pedido de acolhimento seja feito por profissionais de postos de saúde.
A estrutura montada no CFO terá capacidade para 200 residentes temporários, além de oferecer área de lazer, alimentação e monitoramento constante dos sinais vitais. A unidade temporária será uma extensão da residência do usuário, viabilizando a quebra do ciclo de contágio e diminuição da circulação viral.
O número de diagnósticos positivos de Covid-19 no Ceará chegou a 144 mil na tarde desta quinta-feira (16), conforme dados apresentados na plataforma Integrasus. Outros 73.572 casos estão em investigação. Em número de óbitos, o Estado contabiliza 7.127 óbitos em decorrência da doença desde o início da pandemia.
Atendimento
A coordenadora das Regionais de Saúde de Fortaleza, Aline Gouveia, destaca a importância da estrutura para a população mais carente. “O Cais será uma extensão da residência de pacientes diagnosticados, identificados pelas equipes da ESF, dos 114 postos, que estejam dentro do perfil e que não tenham condição de cumprir o isolamento domiciliar em função de dificuldades estruturais, a pessoa será acolhida durante um período de 7 a 14 dias. Isso garantirá maior segurança familiar”, detalhou a gestora.
Para reforçar a segurança de pacientes que estarão em isolamento, unidades de saúde estarão vinculadas ao equipamento. “Pessoas acometidas pelo novo coronavírus estão sujeitas a intercorrências. Portanto, estaremos amparados, por meio de uma equipe de apoio, para realizar a avaliação e a eventual regulação para uma unidade de saúde maior em caso de necessidade, de acordo com a gravidade do quadro sintomático, como as Unidades de Pronto Atendimento (Upas)”, diz Aline Gouveia.
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Foto: Infografia/G1

By Samanta Abdala

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