A pandemia e seus reflexos

Ainda estamos no turbilhão da covid-19. Que situação desesperadora, inconstante, inesperada. Como, porque, de onde, para que surgiu essa enfermidade tão avassaladora? Será que estou exagerando, utilizando o expediente do sensacionalismo? A única coisa que sabemos, é que veio da China.
Porque aparecem doenças viróticas, de tal porte? Será que são oriundas do aquecimento global, das queimadas, do lixo atômico e doméstico, de experimentos de alta complexidade realizados em laboratórios, da destruição da camada de ozônio ou da soma de todas as agressões humanas que vêm de encontro à nossa morada, chamada de Planeta Terra?
Vivemos nesse mundo de meu Deus com medo de tudo: assalto, bala perdida, vulcões em erupções, tsunamis, terremotos, maremotos, tufões etc., e nunca paramos para pensar o quanto somos tão minúsculos em relação à criação Divina. Num piscar de olhos, num apagar de uma vela, a vida de cada um, de todo o planeta, poderá ser ceifada! E aí, o que construímos para nós, para o nosso semelhante, como um benefício comum? Nesse mundo de meu Deus, vivemos dentro de uma bolha, cheia de individualismo, de prepotência, de regozijo, de orgulho, de vaidade, e, de um modo geral.
Voltando para o tema em questão, diante de uma Pandemia mundial, da qual não escapa o rico, o pobre, o branco, o preto, o católico, o protestante, em que todos estão susceptíveis, os governantes, de todas as Instâncias, de todos os Continentes, tiveram que correr atrás do prejuízo.
Mesmo nesses tão difíceis momentos, ainda detectou-se a má utilização do dinheiro público, colocando-se em prática a famosa “Lei Gerson” (“Leve vantagem você também”, dizia a publicidade de um cigarro famoso), com a desgraça do outro. Na prática, no referido e trágico momento nos deparamos com a seguinte situação: está havendo, em maior proporção, a virada da moeda: o individualismo, transformou-se em coletivo; a prepotência e o regozijo, transformaram-se em igualdade; o orgulho, transformou-se em servir ao outro. Em resumo, estamos todos no mesmo barco, na crista da onda. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Ficamos em quarentena, gerando momentos de uma grande reflexão, proporcionando momentos para enxergarmos a força familiar, que temos que amar mais o nosso próximo, cuidar mais do outro, e que a vida é muito passageira, as nossas ações tem que ser verdadeiras; que o agradecer, o perdoar, o aceitar as pessoa como elas são, com seus defeitos e qualidades deve ser uma temática do dia-a-dia de cada um de nós. Tais fatos servirão e, foram evidenciados em todos os recantos do mundo.
Apesar da fragilidade e limitação humana, com os defeitos e acertos, acredito que o mundo, após essa Pandemia, será um outro. Não é possível, diante de tantas perdas de entes queridos, tanto sofrimento do corpo e da alma continuarmos os mesmos.
Daí, digo-vos que a Pandemia trará seus reflexos positivos.

LUIZ CÂNCIO
VETERINÁRIO E
PALESTRANTE MOTIVACIONAL

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By Samanta Abdala

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