É evidente que o abuso da emissão de gases tóxicos, o desmatamento e o descaso com o meio ambiente causam inúmeros danos ao nosso planeta. Atualmente, podemos observar como políticas que não prezam pela saúde dos ecossistemas podem destruir cidades, estados e devastar toda uma população, incluindo seres humanos, animais e vegetação. O mercado de crédito de carbono vem como uma alternativa para se alcançar uma melhora na nossa atmosfera, diminuindo a emissão de gases tóxicos, como o CO2, e, consequentemente, contribuindo para a diminuição do aquecimento global, como aponta Carlos Eduardo Franco de Abreu.
Mercado de crédito de carbono, suas vantagens e desvantagens
Como todo método implementado, o mercado de crédito de carbono apresenta vantagens e também desvantagens. Carlos Eduardo Franco de Abreu afirma que os créditos de carbono possibilitam que toneladas de carbono não sejam liberadas na atmosfera, promovendo um ganho significativo na qualidade de vida na Terra ao se preservar o meio ambiente. Além disso, a criação desses créditos ajuda os países que não conseguem reduzir suas emissões de gases poluentes, sendo, portanto, uma forma de alcançar metas, mesmo que em territórios hospedeiros. Por outro lado, entende-se como desvantagem o fato de que o mercado de carbono, por movimentar muito a economia dos países, pode ser supervalorizado. Estudiosos e ambientalistas ainda salientam que os créditos de carbono acabam não sendo vantajosos, já que podem ser considerados uma permissão para continuar poluindo.
Como tornar efetivo o funcionamento do mercado de carbono?
Carlos Eduardo Franco de Abreu constata que, para que o mercado de carbono obtenha sucesso, ele precisa de uma forte governança, com envolvimento direto dos setores público e privado. É fundamental que o governo dialogue com o setor privado para que medidas assertivas sejam tomadas e implementadas. Além de uma organização, é necessária a regulamentação desse mercado para o estabelecimento de regras a serem seguidas, a fim de direcionar corretamente os investimentos e as tecnologias, tornando a diminuição da emissão de gases tóxicos uma realidade.
Conclusão: há meios viáveis de transformar o meio ambiente ameaçado em um meio ambiente saudável
A tomada de atitudes conscientes, seja por conta do governo, das indústrias ou da população, acaba colaborando com a recuperação do nosso globo. Carlos Eduardo Franco de Abreu conclui que, havendo uma regulamentação do mercado de crédito de carbono, é possível destinar a verba adequada para um investimento assertivo, além de selecionar as tecnologias corretas para auxiliar na redução da emissão de gases tóxicos. O desmatamento desenfreado seguido da liberação exagerada de CO2 são capazes de destruir um ecossistema inteiro, já que inúmeras catástrofes ambientais são oriundas desse descaso com o meio ambiente. A tomada de consciência geral se faz absolutamente necessária para que medidas adequadas sejam tomadas tanto pelo governo e grandes empresas como pelo próprio povo, também responsável pela preservação da vida em nosso planeta.
