Cerca de 28 integrantes de organizações criminosas que exercem papéis de de lideranças nas 3 principais facções no Ceará, – Guardiões do Estado (GDE), Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC) – saíram de presídios federais e regressaram para o sistema penitenciário do Estado.
A permanência deles em regime federal se deu pela série de ataques criminosos no início do ano de 2019, quando houveram depredações de bens públicos e privados no Ceará. De acordo com as autoridades de segurança pública do Estado, as ordens vieram de dentro dos presídios, após o regime mais duro anunciado pelo Secretário da Administração Penitenciária (SAP), Mauro Albuquerque.
O recambiamento foi feito com todos os cuidados médicos – por conta da pandemia do novo coronavírus – e “que o sistema prisional cearense está preparado para receber e abrigar, com segurança, qualquer interno que estaja sob a sua tutela” garantiu a SAP. Entretanto, o primeiro presídio de segurança máxima do Ceará estava previsto para ser inaugurado no início do ano, mas atrasou por conta a disseminação da Covid-19, e o prazo para pedir a renovação de permanência dos presos em custódia federal venceu antes de ser realizada.
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