Pessoas que tiveram contato com infectados pela Covid no Ceará serão monitoradas


Objetivo é evitar disseminação da doença entre familiares e pessoas próximas das que contraíram a doença. Pessoas que tiveram contato com outras contaminadas pelo coronavírus serão rastreadas para evitar disseminação da doença.
Bruno Rocha/Estadão Conteúdo
Contatos de pacientes com a Covid-19 serão rastreados por 2,7 mil profissionais de saúde, distribuídos entre as cidades do Ceará, a partir de outubro. O programa é do Ministério da Saúde e repassou R$ 16,6 milhões ao estado do Ceará. O objetivo é conter a propagação da doença pelo rastreio dos casos.
As ações do programa serão para redução da circulação de pessoas com sintomas leves aos serviços de urgências ou hospitais, rastreamento e monitoramento dos contatos de casos de Covid-19, além da identificação de casos graves para encaminhamento aos serviços de urgência e emergência.
Em Fortaleza, os contatos de pacientes infectados pelo novo coronavírus serão acompanhados em visitas domiciliares e telefonemas com o suporte dos 116 postos de saúde e de 469 equipes comunitárias.
“Desde o início da pandemia a gente vinha fazendo testagem rápida nos pacientes suspeitos de Covid e com cartão que a gente acompanhava os pacientes nos dias ímpares até o 10º dia”, explica Erlemus Soares, gerente da célula de atenção primária à saúde pela Secretaria Municipal da Saúde.
Os postos de saúde começaram a realizar o teste RT-PCR, que indica a presença do vírus no organismo do paciente, no fim de agosto e início de setembro, de acordo com o gerente. “O que a gente quer com isso é quebrar a cadeia de transmissão e no caso de um paciente que seja confirmado em uma unidade básica de saúde, os seus contactantes e familiares são rastreados e feitos exames desses pacientes”, reforça.
Incentivo
Testes de coronavírus causam medo na população
No Ceará, segundo Sayonara Cidade, presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Ceará (Cosems), essa prática de monitoramento já vem sendo utilizada desde o início do período pandêmico. “O que acontece a partir de agora é que instituído através da portaria 2.358, de 2 de setembro de 2020, nós temos esse incentivo para o custeio do rastreamento e monitoramento”, destaca.
Além do recurso financeiro, o Ceará terá 2.776 participantes do programa como médicos clínicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde. O incentivo considera a necessidade de ampliar a identificação e monitoramento tanto de pessoas infectadas pelo novo coronavírus como dos seus contatos, por meio de ações integradas da APS e da Vigilância em Saúde (VS).
“Na prática, isso funciona através de uma ligação três vezes ao dia, onde a gente busca conversar com pessoas que têm comorbidades, que estão acometidas em um leito com Covid, ou seja, pessoas que têm suscetibilidade e que são vulneráveis a Covid-19”, explica Sayonara Cidade.
Para o registro das ações de acompanhamento será utilizado o sistema de informação do Ministério da Saúde, o e-SUS Notifica, além do Guia de Vigilância Epidemiológica para orientações aos profissionais atuantes.
Entram para as atividades, por exemplo, médicos clínicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, agentes de combate às endemias, sanitaristas, biólogos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. Cada profissional deve receber pagamento de R$ 6 mil e devem cumprir, no mínimo, 20 horas semanais.
O investimento do programa será transferido do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos Municipais e Distrital de Saúde de forma automática e em parcela única, na competência financeira de outubro. A Portaria do DOU está válida desde sua publicação.
Contatos de pacientes com a Covid-19 serão rastreados oprofissionais de saúde, distribuídos entre as cidades do Ceará, a partir de outubro.
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By Samanta Abdala

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