“Em nenhuma região do Ceará há acréscimo no número de casos e de óbitos”, diz Cabeto

Mesmo com a retomada das atividades já em fase avançada, deixando apenas poucos setores de fora, como bares e algumas fases da educação, as estatísticas relacionadas à pandemia de covid-19, no Ceará, continuam em positiva queda. Os avanços nesses sentidos foram destacados pelo titular da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), assegurando que esses dados são bem acurados.
“O que nós temos hoje no Ceará é uma realidade epidemiológica, bem clara, de redução nos números de casos e óbitos semanalmente. E muitas vezes isso não é perceptível quando a gente olha unicamente para o cenário apresentado na notificação de casos”, afirma o gestor enquanto explica que os recentes crescimentos nos dados disponibilizados por meio da plataforma IntegraSUS são, na verdade, reflexos de casos de semanas anteriores.
Até a tarde de ontem, o Estado já havia contabilizado quase 225 mil casos da doença causada pelo Sars-CoV-2. Desses, imensa maioria conseguiu se recuperar, e as terras governadas por Camilo Santana já estão próximas dos 200 mil curados. Ou seja, 88% de todos os infectados confirmados evoluíram positivamente em seus quadros.

Óbitos
Mesmo com altas taxas de melhora da doença, no Ceará, as famílias de mais de 8 mil pessoas choram com o luto da perda. Esses que faleceram representam, em números, uma letalidade de 3,8%. Esse dado, no entanto, já alcançou a casa dos 7% no ápice da curva epidemiológica, mas segue caindo desde então. A faixa etária mais afetada é a de pessoas com mais de 80 anos. Nesse intervalo, mais de 2.700 mil óbitos ocorreram.
A queda nesse números de mortes, porém, é grande. Segundo dados da Sesa, a redução está em torno de 35%, quando se comparam a média de falecimentos diária entre os dias 27 de agosto e 9 de setembro com o hiato entre os dias 3 e 9 do corrente mês. No primeiro período, 14 pessoas eram vitimadas, por dia, com manifestações graves da covid-19. No segundo, nove pacientes perderam a vida há cada 24h.

Poucas pessoas
Outra informação importante utilizada pela secretaria é a chamada taxa de transmissão. Esse índice mede a circulação viral da doença, de modo a estimar quantas pessoas saudáveis são infectadas por apenas um doente. O índice hoje está em 0,69%. Ou seja, um indivíduo portando o vírus afeta, na média geral, menos de uma pessoa. Mais especificamente, 10 portadores da patologia tem potencial para contaminar apenas 7 terceiros.

Hospitais
Os reflexos dessas mudanças na curva epidemiológica são vistos nos hospitais, onde as vagas exclusiva para tratamento de coronavírus estão acessíveis. A média geral de lotação nos estabelecimentos de saúde que assistem pacientes a nova doença, no território cearense, é de 62,5% para Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Para as vagas em enfermarias, a situação é ainda mais promissora, já que apenas 36,54% dos leitos ativos estão com doentes. Esses mesmos índices, em Fortaleza, são de 59,5% em UTIs e 48,41% em unidades de assistência não intensiva.

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By Acontece Ceará

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