Coice de porco

Diz o dito popular que não há nada mais curto que coice de porco. Há; setembro de 2020. Setembro de 2020 é o mês que não houve. Passou que ninguém viu, apesar de a primavera ter chegado sem exuberância ou explosão de flores. E olhe que este setembro é véspera de eleição, mudada pra novembro. Mas o “Coisa-Ruim” nos fez não sentir setembro. Foi como se não tivesse existido; um tempo passado sem memória, a não ser para o sofrimento de milhares de famílias que perderam os seus pra indesejada. Muitos irão lembrar setembro de 2020, claro, em dor, como num parto onde se rasga o ventre à própria mãe. Outros irão lembrar setembro de 2020, contabilizando mais de 140 mil vidas perdidas só pro desconhecido, negado e relegado a plano inferior. Agosto, desgosto, o aziago mês, perdeu sua hegemonia de desgraças par a setembro, pelo menos este setembro que acaba hoje. Deixa-nos com a perspectiva de outubro melhorzinho, menos agressivo, mais esperançoso, mais dadivoso, mais chovido onde precisa, pra apagar o fogaréu, coisa que só Deus será capaz. Como vê, o que Deus deu, o homem andou tirando. Cria-se o sonho de que Ele dê de novo nem que seja na figura de personalidades que nos distingam com sabedoria e bondade no comando de ruas, praças, vilas, distritos, cidades. Preparar outubro para 15 de novembro é a ordem. O mais é coice de porco; bem curtim. Bem poquim.

Mudo, surdo, não. “Isso é um desrespeito à população. Poluição sonora prejudica os animais, os autistas e também àquelas pessoas que estão em tratamento, em hospitais e centros de saúde. Eu não vou fazer uso dessas práticas em respeito ao cidadão fortalezense. Friso ainda que o combate à poluição sonora é um compromisso que consta no meu plano de governo, registrado na Justiça Eleitoral”. Fala de Célio Studart, candidato do PV a prefeito de Fortaleza.

Esperando errar
Ficamos esperando errar na previsão de que, já, já, teremos aumento dos casos na pandemia por todo o Brasil. O desrespeito às regras do jogo é um absurdo.
Aqui…
Pelo correr da carruagem, tomando por base carreatas e aglomerações diversas no domingo de lançamento de campanha, vai ser um pandemônio, a pandemia.
Quem viu…
Urbi et orbi tiraram as máscaras, pegaram uma bandeira do partido e/ou do candidato e saíram por aí, gritando palavras e ordem, alguns esculhambando adversários. Que feio.
Cadê?
Propostas decentes, alguma luz, mesmice, repetição cansativa de velhas campanhas e outros “carnavaus”. Será que o povo vai cair nas mesmas cantilenas e asneiras? Tô só pergutando.
Zé Sarto
“Irei cuidar de olhar para o povo e ouvir bastante. Temos uma campanha curta e vamos fazer um debate democrático por Fortaleza”. Abrindo a campanha dele a prefeito.
Renato Roseno
“Não somos grandes em recursos, mas somos grandes em propostas para a Fortaleza da gente!” No Marco Zero, na Barra do Ceará, começando os trabalhos de campanha.
Freire, Heitor
“Bora fazer uma campanha limpa, sem ofensas pessoais, sem fake news, apenas com ideias e propostas. Quem ganha é a Cidade…”. Vai ver lembrando quando limpava casas nos Estados Unidos.
Fedendo
Não só no Aquiraz, mas no Ceará inteiro, tem campanha fedendo a cão. Parece até que soltaram o Capiroto pra boa educação política que se inaugurou no País.

O post apareceu primeiro em O Estado CE.

By Acontece Ceará

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